segunda-feira, 27 de março de 2023

Polícia prende suspeitos de integrar facções e realizar ataques criminosos no RN

Homem preso é colocado dentro de viatura — Foto: Reprodução/Sesed-RN

Uma operação deflagrada no início da manhã desta segunda-feira (27) em várias cidades do Rio Grande do Norte visa prender pessoas suspeitas de envolvimento nos atos criminosos iniciados no dia 14 de março no estado.

"Dentre os presos, estão integrantes de facções criminosas e indivíduos envolvidos com os atos criminosos ocorridos na capital e no interior do estado do RN", informou a Polícia Civil.

Os números de mandados expedidos e pessoas presas não foram informados pela polícia até a última atualização desta matéria.

A Secretaria de Segurança Pública informou que mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos em Natal, cidades da região metropolitana, além de municípios de outras regiões do estado.

A "Operação Agere pro Viribus" conta com apoio da Polícia Militar, do Instituto Técnico Científico de Perícia, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Polícia Rodoviária Federal, segundo informou a Polícia Civil.

Ataques

O Rio Grande do Norte viveu uma onda de ataques com tiros e incêndios criminosos contra prédios públicos, comércios, veículos, dentre outros equipamentos, iniciada na madrugada do dia 14 de março.

Segundo a polícia, as ações criminosas foram orquestradas por uma facção criminosa que, em troca da suspensão dos ataques, queria a implementação de visitas íntimas, instalações elétricas e televisões nas celas dos presídios estaduais.
4 ônibus de turismo foram incendiados durante a madrugada do dia 15 de março em Natal — Foto: Vinicius Marinho/Inter TV Cabugi

Segundo o governo do estado, entre o dia 14 e o dia 24 de março foram registrados pelo menos 307 ataques criminosos. Pela primeira vez, os órgãos de segurança pública não registraram nenhum ataque no último sábado (25).

Até este domingo (26), 206 pessoas haviam sido presas por suspeita de envolvimentos nos ataques. Pelo menos 10 pessoas apontadas como chefes de facção foram transferidas de uma prisão estadual para presídios federais.

Fonte:  g1 RN

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