Alexandria: vereador lamenta rejeição de projeto que garantiria transparência nas filas do SUS

Alexandria — O vereador Gil Fábio Taveira manifestou, por meio de nota pública divulgada em suas redes sociais, sua insatisfação com a decisão da Câmara Municipal de Alexandria, no Alto Oeste potiguar, que rejeitou o Projeto de Lei nº 780/2025, de sua autoria. A proposta previa a divulgação da lista de espera para consultas, exames e procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município.

Segundo o parlamentar, o objetivo da iniciativa era garantir mais transparência, respeito e dignidade aos cidadãos que dependem dos serviços da rede pública de saúde, permitindo que cada paciente pudesse acompanhar sua posição na fila de espera, a previsão de atendimento e a evolução do agendamento.

“Trata-se de uma medida simples, sem custo para o município, mas de enorme impacto social, pois asseguraria o direito à informação e evitaria qualquer tipo de favorecimento ou desigualdade no acesso aos serviços de saúde”, afirmou Gil Fábio.

O vereador lamentou que o grupo situacionista tenha votado contra o projeto, classificando a decisão como um retrocesso para a gestão pública e para a população.

“Mesmo diante de uma proposta justa, ética e de interesse coletivo, o grupo de vereadores da ala situacionista optou por rejeitar o projeto, contrariando o anseio da população por um serviço público mais transparente e eficiente”, destacou.

Na nota, o vereador reafirmou seu compromisso com o povo de Alexandria, garantindo que continuará apresentando projetos voltados ao bem comum, ainda que enfrentem resistência.

“Seguirei firme, apresentando projetos que priorizem o bem comum, ainda que encontrem resistência de quem prefere o atraso à transparência”, concluiu.

O projeto de lei, se aprovado, obrigaria o município a disponibilizar de forma pública — seja em murais das unidades de saúde ou em plataforma digital — a lista atualizada de pacientes que aguardam por atendimento, medida já adotada em outras cidades brasileiras como forma de ampliar o controle social sobre a gestão pública da saúde.

Fonte: O vale do Apodi