Uma guarnição da Polícia Ambiental, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), sediada na vila Lagoinha, foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), no início da noite desta quinta-feira (25), para atender ocorrência de abuso sexual na comunidade da vila Santa Luzia, relatada pela mãe de uma menor de idade deficiente.
A mãe suspeitava que seu esposo vinha aliciando a filha menor e a ameaçava de que se ela arranjasse namorado ele a mataria junto com o mesmo. Depois a própria vítima relatou que seu pai acariciava seus seios e partes íntimas. Desconfiada a mãe sempre deixava um outro filho menor observando as atitudes do marido.
Nesta quinta-feira o pai pediu ao filho que estava em casa para ir chamar sua mãe na igreja. Quando a mãe percebeu que a filha tinha ficado só em casa com o marido ela, que já estava muito desconfiada, apressou o passo para chegar logo na residência. Ao se aproximar a mãe percebeu que o volume da televisão estava muito alto e rapidamente entrou na casa.
Ao se dirigir ao quarto principal da casa a mãe percebeu que a porta estava trancada e ouviu o choro da filha. Ela forçou a porta e flagrou o marido, que é pai legítimo da menina, vestindo o calção e a filha despida e chorando. Em seguida ela se dirigiu a casa da vizinha de onde ligou para o Ciosp para denunciar o ocorrido.
A guarnição se deslocou ao local e ao realizar buscas encontrou o autor do crime escondido dentro do mato, mas não consegui fugir momento que foi dado voz de prisão ao mesmo que foi conduzido a Delegacia Geral de Polícia Civil para as devidas providências pelo delegado plantonista. A menor, na presença da mãe, confirmou os fatos.
Formada em Serviço Social a Conselheira Tutelar Suyane Oliveira, coordenadora do Primeiro Conselho Tutelar de Cruzeiro do Sul, destaca que o órgão permanente, autônomo e não jurisdicional é encarregado pela sociedade para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente e o município atualmente conta com dois Conselhos Tutelares, 1 e 2, em funcionamento.
“As principais demandas que recebemos são de negligência, abandono de incapaz, abuso contra crianças e adolescentes, alienação parental que gera briga entre mães e pais, na maioria das vezes para não se pagar a pensão judicial. Outra demanda recorrente tem sido com referência as escolas neste momento diferente da pandemia”, avalia.
A Conselheira Tutelar informa ainda que funciona na Avenida 28 de Setembro, perto da Escola São José e está à disposição da sociedade para qualquer denúncia contra crianças e adolescentes. “Os conselheiros ainda atendem com seus telefones particulares, mas mensalmente é encaminhada uma relação com os números dos que estarão de sobreaviso”, ressalta.
Fonte: JURUÁ EM TEMPO
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