quinta-feira, 25 de março de 2021

Polícia prende homem após ele confessar ter torturado bebê de 5 meses

A polícia prendeu, nesta quarta-feira (24), um homem de 24 anos, após ele admitir ter torturado um bebê de cinco meses de idade, filho de sua namorada.

A prisão foi feita por policiais que estavam de plantão no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. A assistente social da unidade notou os sinais de espancamento e comunicou o fato aos agentes.

A mãe da criança alegou que havia deixado o filho com o namorado na casa onde temporariamente estava residindo na Ilha do Governador. No final da manhã, recebeu uma mensagem dele informando que o bebê estaria com algum tipo de alergia.

Em seguida, o suspeito enviou uma nova mensagem e uma foto mostrado as nádegas do bebê - a região estava muito roxa.

Preocupada, a mãe pediu a uma amiga que fosse à casa para averiguar o que estava acontecendo. A amiga chegou ao local por volta das 14h20 e, ao ver o bebê, notou que o rosto da criança estava muito marcado.

Ao perguntar se havia acontecido algo de errado, o namorado da mãe respondeu que não e voltou a dormir. A amiga entrou em contato com a mãe dizendo estar com a impressão de que o bebê havia sido submetido a algum tipo de agressão física.

A mãe então retornou ao local e constatou que o menino tinha várias marcas pelo corpo. Questionado, o namorado deu três versões diferentes e então resolveu levar a criança ao hospital, onde acabou confessando o crime e sendo preso.

Ele alegou que teve um surto quando o bebê, em seu colo, tentou sugar leite de seu peito e neste momento passou a agredi-lo com tapas. A criança começou a chorar e o detido passou intensificou as agressões - segundo a polícia, o espancamento durou cerca de 10 minutos.

Laudo de exame de corpo de delito descreve a existência de lesões em diversas partes do corpo do bebê, como na cabeça e nas pernas.

O delegado da 21ª DP (Bonsucesso), Hilton Alonso, informou que que Rene vai responder pelo crime de tortura com emprego de violência.

Fonte: G1 Rio

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