Polícias Militar e Civil fazem operação contra tráfico de drogas no Paço da Pátria
Policiais civis prenderam em Natal 14 pessoas suspeitas de integrarem um grupo criminoso de tráfico de drogas. A operação "A Firma" foi deflagrada nesta quinta-feira (2) no Paço da Pátria, na Zona Leste da capital potiguar.
Também foram apreendidas duas armas de fogo e cerca de R$ 30 mil. No total, em quase dois anos de operação, a Polícia Civil apreendeu 19 mil saquinhos de cocaína, 40 kg de drogas variadas, dois fuzis, uma submetralhadora, uma espingarda calibre 12, 25 armas curtas, 57 bananas de dinamite e uma granada.
Polícia Civil prende 14 suspeitos de integrar organização criminosa e apreende R$ 30 mil em Natal — Foto: Cedida
"A investigação vem sendo feita desde 2020. Desde então foram realizadas várias incursões baseadas em denúncias anônimas. Foi apreendida uma grande quantidade de drogas, armas de fogo e munições. Até que a gente chegou na 'Firma', a organização criminosa que domina o Paço da Pátria. Esse é o nome que o próprio gestor dá. Essa organização é dedicada ao tráfico de drogas e domina toda aquela região. É quem fornece a droga para toda a comunidade", detalha a delegada Anna Laura, titular da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC).
Segundo a delegada, o gestor da organização criminosa está preso na penitenciária Laércio da Costa Peregrino, mais conhecida como Bangu 1 - o primeiro presídio de segurança máxima do país -, no Rio de Janeiro.
"Esse gestor tem o controle de todo o Paço da Pátria. Ele tem pessoas que trabalham para ele na fabricação, na venda, na guarda... Ele coordena todo o tráfico de drogas na comunidade lá do presídio. Através do celular ele dá as ordens, as coordenadas, tem o controle diário da produção de drogas, da venda... Ele também estabelece protocolos, em caso da polícia entrar na comunidade", conta Anna Laura.
De acordo com a investigação, as 14 pessoas presas nesta quinta-feira fazem parte da organização criminosa. "Essas pessoas presas eram subordinadas a esse gestor. Existia uma divisão de trabalho e cada uma fazia uma coisa", explica a delegada.
Fonte: Inter TV Cabugi/G1 RN
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