Cenipa aciona 3º serviço regional do RJ para investigar acidente aéreo de Marília Mendonça
Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) - formada por dois pilotos, um técnico em aeronave e uma psicóloga - saiu do Rio no começo da manhã deste sábado (6) em direção a Caratinga, no interior de Minas Gerais, para dar início à investigação das causas do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça.
Os investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão regional do Cenipa no Rio de Janeiro, embarcaram no Aeroporto do Galeão por volta das 6h.
Pilotos e técnico do Cenipa no Rio de Janeiro chegam ao local onde ocorreu a queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça em Caratinga, interior de Minas Gerais — Foto: g1
O trabalho inicial em Caratinga será identificar os indícios do acidente. Eles vão fotografar a área e o avião, retirar partes da aeronave, coletar destroços e outros materiais para análise. Os investigadores também devem ouvir relatos de testemunhas do acidente.
De acordo com o tenente-coronel Oziel Silveira, chefe do Cenipa III, o acesso à aeronave era difícil, pois havia o risco dela deslizar pela cachoeira. Por isso, a equipe avaliava a possibilidade de levá-la para outro local.
Ele disse, ainda, que talvez não haja caixa-preta na aeronave, pois não é exigido esse equipamento para modelos de avião como o que transportava a cantora. Destacou, no entanto, que já foi pedido para a Anac as gravações de possíveis conversas entre o piloto e alguma torre de controle.
Pilotos e técnico da Cenipa colhem pistas do avião que caiu causando a morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas — Foto: g1
Segundo o Cenipa, o esforço é para concluir a investigação o mais rápido possível. Porém, não há um prazo previsto para essa apuração, porque tudo depende da complexidade do acidente.
Além de Marília Mendonça, outras quatro pessoas morreram no acidente - o tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, além do piloto Geraldo Martins de Medeiros e copiloto da aeronave Tarciso Pessoa Viana.
Uma psicóloga integra a equipe do Cenipa do Rio de Janeiro que foi ao local do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça no interior de Minas — Foto: g1
Em nota, a empresa PEC Táxi Aéreo, responsável pelo avião, informou que o piloto e o copiloto tinham grande experiência de voo e também estava devidamente habilitada pela Anac, com todos os treinamentos atualizados.
A empresa disse ainda que “o avião envolvido no acidente era devidamente homologado pela Anac para transporte aéreo de passageiros e estava plenamente aeronavegável”.
Queda de avião
O avião de pequeno porte caiu perto de uma cachoeira, próximo do local do pouso em Caratinga, onde a cantora faria um show na noite desta sexta (5).
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião bimotor atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa antes de cair.
Peritos da Cenipa e da Polícia Civil trabalham nos destroços para descobrir as causas do acidente aéreo em Caratinga, Minas Gerais — Foto: g1
Fonte: GloboNews
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