Menino de 9 anos foi agredido em escola do DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Uma briga entre crianças virou caso de polícia, na quarta-feira (6), na Escola Classe 12, em Sobradinho, no Distrito Federal. Um pai, ao saber que o filho, de 9 anos, havia brigado com um colega, foi ao colégio "tirar satisfação", no entanto, acabou agredindo uma outra criança que não estava envolvida no conflito.
A confusão começou na terça-feira (5), quando uma briga entre dois alunos ocorreu dentro da escola. Na quarta-feira (6), o pai de um deles foi conversar com a direção.
A diretora, Geane Pereira, conta que atendeu o homem, que estava acompanhado da esposa. Mas, após a conversa, o pai foi à sala de aula onde estava o filho e agrediu um menino com quem ele brincava, de 9 anos, "pensando que era a criança da briga do dia anterior".
Escola Classe 12 de Sobradinho, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Testemunhas disseram que o homem levantou o menino pelo colarinho da blusa e ameaçou dar socos nele. A polícia foi chamada e o agressor deixou o local.
"A criança chegou e falou 'tia, aquele senhor me pegou pelo pescoço e tá querendo me enforcar"', contou a diretora.
A mãe do aluno agredido foi chamada à escola (veja depoimento abaixo) e foi com a diretora para a 13ª Delegacia de Polícia, de Sobradinho, registrar ocorrência. O pai se apresentou na DP e foi liberado.
De acordo com a Polícia Civil, o homem está em prisão domiciliar por tráfico de drogas e, agora, é investigado por ameaça e agressão. Segundo o delegado Hudson Maldonado, o homem não ficou preso "por ter se apresentado por vontade própria e porque os fatos não estavam claros".
Família cobra providências
Maiara Silva das Neves é mãe do aluno que foi agredido, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
A recepcionista Maiara Silva das Neves, mãe do menino agredido, conta foi chamada pela direção da escola e informada de que o filho tinha sido vítima de violência, provocada por um pai de aluno. Segundo ela, a criança está com dores no pescoço e a família espera que a polícia tome providências.
"A gente se sente muito impotente, mas espera pela Justiça. A escola é o lugar que a gente acha que o nosso filho está mais seguro", diz a mãe do menino agredido.
Fonte: TV Globo
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