Cinco crianças foram atropeladas em Ceilândia, no DF, no domingo (22) — Foto: TV Globo/Reprodução
Duas das cinco crianças atropeladas por um motorista embriagado, no último domingo (22) em Ceilândia, no Distrito Federal, foram extubadas e não precisam mais respirar com a ajuda de aparelhos. O procedimento foi feito na quinta-feira (26), e confirmado pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
Ana Júlia Pereira, de 7 anos, e Bruna Raquel Fonseca Pereira, de 6 anos, estão estáveis, mas continuam internadas na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base. Sofia Valentina Muniz, de 4 anos, também segue na unidade, intubada. Segundo o Iges-DF, ela deve fazer uma tomografia no crânio, e não tem previsão de alta.
Ao todo, cinco crianças foram atropeladas por Francisco Manoel da Silva, que além de dirigir sob efeito de álcool, não tem carteira de habilitação. As outras duas vítimas já receberam alta.
Relembre o caso
Cinco crianças foram atropeladas em Ceilândia, no DF, neste domingo (22) — Foto: TV Globo/Reprodução
Após o atropelamento, o motorista foi preso em flagrante. Francisco Manoel da Silva tentou fugir do local, mas acabou impedido por motociclistas que presenciaram o atropelamento.
A embriaguez dele foi constatada no Instituto Médico Legal (IML), pelos sinais e a própria confissão do condutor, que afirmou ter bebido doses de uísque pela manhã. Testemunhas agrediram o motorista, e ele chegou a ser conduzido para uma unidade de saúde por causa das agressões.
Francisco foi autuado pelos crimes de lesão corporal culposa, qualificada pela condição de embriaguez do autor e por dirigir veículo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Na terça-feira (24), a Justiça determinou a prisão preventiva dele, por tempo indeterminado. A juíza Monike de Araújo Cardoso Machado entendeu que o homem assumiu o risco ao dirigir sem habilitação e embriagado. Além disso, não prestou socorro às vítimas e tentou fugir do local.
Na decisão, a magistrada considerou ainda que ele já respondia por dirigir sem habilitação, em um caso de 2015. A juíza considerou os fatos como gravíssimos e os resultados dessa prática como "avassaladores".
Fonte: g1 DF e TV Globo
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