Viviane Silva, de 19 anos, foi encontrada morta em córrego no DF — Foto: Arquivo pessoal
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na noite de sexta-feira (3), o suspeito de matar Viviane Silva, de 19 anos. O corpo da jovem foi encontrado no fim da tarde de quinta (2), em um córrego no Setor Habitacional Água Quente, no Recanto das Emas. Segundo investigações, o homem, de 40 anos, foi a última pessoa vista com a vítima antes de ela ser encontrada morta.
O delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, Pablo Aguiar, responsável pela investigação, informou que o homem foi preso "em razão de diversas contradições apresentadas" em depoimento. O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio duplamente qualificado e ficará à disposição da Justiça.
O Instituto de Medicina Legal (IML) constatou que Viviane morreu afogada. No entanto, havia uma lesão craniana que, segundo a Polícia Civil, ocorreu por alguma pancada na cabeça, que está sendo investigada.
Encontro
O delegado diz que, quarta-feira (1º), vítima e suspeito saíram sozinhos pela primeira vez. Eles já haviam se encontrado outras vezes, mas sempre acompanhados de algum familiar da jovem.
No depoimento, o homem contou que beijou a vítima naquela noite, com o consentimento dela. Eles teriam ficado em um bar até 23h40, e depois ido a um parque de diversões que funciona perto de uma igreja, no Recanto das Emas.
Fachada da 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, no DF — Foto: Marília Marques/G1
Contradições
À polícia, o suspeito contou que deixou a vítima no parque com um casal e um homem e foi embora. Testemunhas, no entanto, disseram que apenas autor e vítima foram vistos juntos e que eles não estavam acompanhados de mais ninguém com as características descritas pelo homem.
"O celular da vitima foi localizado nas proximidades de onde o corpo foi encontrado. Ele foi levado pela perícia e a única digital encontrada é do autor. A gente acredita que o homem arremessou o celular na mata", conta o delegado Pablo Aguiar.
Viviane morava em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do DF, era a caçula de sete irmãos e tinha dificuldades de locomoção. Por isso, andava com a ajuda de muletas, que foram encontradas na beira do córrego.
Fonte: g1 DF
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