terça-feira, 26 de julho de 2022

Jovem é preso após matar amigo com 59 facadas: “Não aceito viadagem”

Samuel Barbosa Ferraz, 20 anos, preso após assassinar Francisco Vitoriano do Nascimento, 60, com 59 facadas e golpes de enxada, detalhou a dinâmica do homicídio em depoimento na 2ª Delegacia de Polícia de Brasília. O autor afirmou que a vítima tentou tirar seu short quando estava deitando se preparando para dormir. O crime bárbaro ocorreu em 16 de junho deste ano, na Granja do Torto.

Segundo o criminoso, após uma suposta tentativa de manter relação sexual, Francisco levou alguns socos e dois golpes com o cabo de uma enxada até cair no chão. Logo em seguida, Samuel pegou uma faca e acertou várias vezes o pescoço da vítima. Aos policiais, o assassino revelou estar com muita raiva no momento do crime pois “não aceitava esse tipo de viadagem”.

Após o assassinato, Samuel revelou que saiu da casa para pensar o que faria e decidiu voltar e dar o “confere”. Foi neste momento que desferiu mais facadas na barriga de Francisco. Depois, contou ter tomado algumas doses de cachaça e deitado ao lado do cadáver após cobrir o rosto da vítima como um pano.

Na manhã seguinte ao assassinato, o criminoso deixou o corpo no local, saiu pelas portas do fundo da casa e a trancou com cadeado. Logo depois, seguiu para o trabalho, em uma obra. Após contato com os chefes, pediu que suas diárias fossem pagas por meio de Pix e seguiu para Ceilândia. Durante o trajeto, o suspeito aproveitou para se livrar da faca usada no homicídio.

Samuel foi preso um mês após o crime, quando equipes da 2ª DP cumpriram mandando de prisão preventiva. De acordo com as investigações, o jovem teria sido convidado pela vítima para passar algumas noites na propriedade.

O autor já tinha passagens por ameaça, resistência, desacato e desobediência, além de outros atos infracionais quando ainda era adolescente, entre eles um homicídio. Se condenado, o autor pode cumprir uma pena de 12 a 30 anos de reclusão. O jovem vai aguardar o julgamento preso, no Centro de Detenção Provisória (CDP), no complexo penitenciário da Papuda.

Fonte: Metrópoles

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