Traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Jean do 18
Um relatório enviado pela Seap à Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro (VEP) e, obtido pela CNN, aponta que a maior parte das guaritas do Presídio Lemos de Brito estava vazia na madrugada em que o traficante “Jean do 18” fugiu com outros dois comparsas.
De acordo com o documento, das sete guaritas da unidade, quatro estavam sem a presença de policiais penais. Duas delas na parte externa do presídio, onde os detentos fugiram usando uma corda feita de lençóis.
Em resposta ao judiciário, a Seap também revelou que no dia da fuga, dos onze postos de trabalho, apenas cinco estavam cobertos e que havia somente seis servidores atuando na revisão dos presos.
Em comunicado recente, o Sindicato dos Policiais Penais do Rio denunciou que apenas 5 servidores tomavam conta de mais de 770 detentos na Penitenciária Lemos de Brito.
Dentre os questionamentos, a VEP também quis saber porque as câmeras de monitoramento não funcionaram e se houve falta de energia. Sobre o assunto, a Seap afirmou que não foram registradas no livro de ocorrência a falta de energia e a inoperância das câmeras.
A secretaria informou, ainda, que abriu uma sindicância para apurar os fatos, que transferiu 22 presos e que suspendeu as visitas no presídio para que seja feito o reparo das grades, além de uma vistoria minuciosa na penitenciária.
O relatório foi assinado pela secretária de Administração Penitenciária do Rio, Maria Rosa Nebel, conforme determinação do juiz Bruno Rulière, da Vara de Execuções Penais, que deu 48 horas para receber as informações sobre a fuga. RELEMBRE
Fonte: CNN Brasil
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