quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Bebê de 2 meses morre após chegar em UPA com braços quebrados e sangramentos

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marataízes, no Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de dois meses que deu entrada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marataízes, no Sul do Espírito Santo, na manhã de segunda-feira (19). A criança chegou ao local com sangramentos na boca e no nariz, mãos e pés roxos e os dois braços quebrados. Devido à falta de informação sobre as lesões, os pais foram conduzidos à delegacia, ouvidos e liberados.

De acordo com a Polícia Militar, o bebê foi levado pelos pais, ambos de 21 anos, até a unidade por volta das 11h. Apesar dos esforços da equipe médica em manter a criança respirando, a morte da criança foi atestada por volta das 11h45.

Ainda segundo a corporação, a unidade acionou a polícia devido à falta de consistência nas informações passadas pelos pais sobre as lesões do bebê. O casal, então, foi levado para a Delegacia Regional de Itapemirim, localizada também no Sul do estado.

Questionada sobre o assunto, a Prefeitura de Marataízes, responsável pela administração da UPA, informou que todo procedimento padrão foi realizado para tentar salvar a criança. A gestão informou ainda que a Polícia Civil investiga o caso.

Pais foram liberados e polícia segue investigando
Delegacia de Itapemirim, no Sul do ES — Foto: Reprodução/TV Gazeta

De acordo com a Polícia Civil, após a morte do bebê ser constatada, o serviço de transporte de cadáver da Polícia Cientificada fez o recolhimento de corpo na UPA de Marataízes.

O corpo da criança foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para a realização da identificação e do exame cadavérico.
Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

A corporação informou ainda que os pais da criança foram conduzidos à Delegacia Regional de Itapemirim, onde foram ouvidos e liberados, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento.

O caso, segundo a Polícia Civil, seguirá sob investigação.

Fonte:  g1 ES e TV Gazeta

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