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Policial penal atira em carro após levar 'fechada' e acerta criança na cabeça — Foto: Redes sociais
A Polícia Civil investiga o disparo efetuado por um policial penal, que acertou a cabeça de uma criança de 10 anos, dentro de um carro, em Porto Firme, no domingo (15).
O agente, de 34 anos, foi preso em Viçosa, onde mora. Ele foi detido em flagrante, levado à delegacia da cidade e, em seguida, encaminhado a uma unidade do sistema prisional – também em Viçosa. O caso foi registrado como tentativa de homicídio, segundo a Polícia Civil.
À Polícia Militar, ele disse que atirou após levar uma "fechada" do outro veículo. Entenda mais abaixo.
Em nota, divulgada na tarde desta segunda (16), a Polícia Civil informou que a perícia foi ao local onde aconteceu o disparo para identificar e coletar vestígios que vão ajudar na investigação. A Corregedoria da Polícia Penal também vai apurar o caso.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
Menina precisou ser transferida
Segundo o boletim de ocorrência, a criança viajava no banco de trás do carro e voltava da casa dos avós com o pai. Ela foi socorrida em estado grave, deu entrada no Hospital São João Batista, em Viçosa, e depois foi transferida para o Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova.
Conforme o Samu, a bala atingiu o lado direito da cabeça da criança e saiu pelo lado esquerdo. Ela estava sedada, intubada e sem resposta motora no momento da transferência. O g1 não conseguiu atualizações sobre o estado de saúde dela nesta segunda (16).
Policial alegou ter sido 'fechado' no trânsito
No momento da prisão, o policial penal alegou que o carro onde estava a menina tentou ultrapassá-lo em alta velocidade, piscou os faróis e o fechou na pista. Ele disse que se sentiu ameaçado e, por isso, fez os disparos, sem saber que tinha ferido alguém.
A arma dele foi apreendida dentro de casa, em um guarda-roupa.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que o suspeito faz parte do quadro de agentes penais e que trabalha na unidade prisional de Ponte Nova.
"Ressaltamos que a Sejusp não compactua com possíveis desvios de conduta de seus servidores. Toda e qualquer suspeita é apurada com rigor, sempre respeitando o devido processo legal e os princípios da ampla defesa e do contraditório. Medidas administrativas e, quando necessário, judiciais são adotadas com a seriedade que o tema exige", completou a pasta.
Fonte: g1 Zona da Mata — Viçosa
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