sábado, 6 de novembro de 2021

Presos suspeitos de envolvimento na morte de policial militar em Porto Alegre

Homens foram presos suspeitos de participar de atentado que matou policial militar — Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu, na sexta-feira (5) em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, dois homens suspeitos de terem participado do atentado contra o policial militar Lucas Oliveira. Ele foi morto na última segunda-feira (1º), em Porto Alegre, com um tiro disparado por um colega.

Os dois foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Segundo a polícia, a arma possivelmente foi utilizada no homicídio, devido à similaridade do calibre.

Com eles foi também apreendido o veículo que aparece nas imagens das câmeras de segurança dando fuga após o atentado. O carro estava escondido no interior de uma residência.

De acordo com o delegado Gabriel Lourenço, este é o 4º homicídio em que o carro apreendido está envolvido na Zona Norte de Porto Alegre. A investigação segue sob sigilo.

Relembre o caso

Lucas Oliveira, de 37 anos, foi morto por um colega no dia 1º de novembro na Zona Norte de Porto Alegre. Segundo a polícia, os dois estavam à paisana quando uma dupla de homens armados teria chegado, e disparado contra os policiais.

Eles reagiram e houve troca de tiros. Nas imagens de câmeras de segurança é possível ver que, durante a troca de tiros, Lucas vai para dentro do carro e o colega para atrás do veículo. Logo depois, quando os dois homens que tinham anunciado o assalto se afastam, o policial que estava dentro do carro sai do veículo e vai até um muro que fica próximo ao local onde eles estavam.

Quando ele retorna ao carro, é atingido na cabeça pelo outro policial, que ainda estava atrás do veículo, e então cai no chão. O autor dos disparos está preso.

A polícia investiga a hipótese de o disparo que matou Lucas ter sido praticado de forma intencional.

"Nós entendemos que poderia se tratar de legítima defesa. Analisando de forma detida, verificamos que há um delay entre o momento que há a identificação visual, quando os indivíduos cruzam seus olhares, e o disparo de arma de fogo, por isso nós entendemos que há sim a possibilidade de ter havido um disparo intencional", afirma o delegado Eibert Moreira.

Fonte:  g1 RS

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