quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Jovem acusado de assassinar ex em São Mguel/RN é condenado a mais de 23 anos de prisão

O tribunal do júri condenou Paulo Roberto da Silva a 23 anos e nove meses de prisão, pelo assassinato da ex-namorada Renata Ranyelle Almeida. O julgamento ocorreu nessa terça-feira (15) e foi coordenado pela Vara Única da comarca de São Miguel. Na mesma cidade, no Alto Oeste Potiguar, a vítima foi morta com um tiro no rosto enquanto estava trabalhando em uma loja de roupas, em novembro de 2019. O assassino chegou a encenar um assalto durante a ação, mas fugiu do local sem levar nenhum pertence.

A condenação ao réu foi dada por volta das 18h desta terça-feira. Ele já estava preso desde dezembro de 2019, depois de ser detido pela Polícia Militar no estado de São Paulo, na cidade de Guarulhos. Antes de ir para o Sudeste do país, ele chegou a depor à Polícia Civil, mas ainda não havia provas contra ele. Quando foi expedido o mandado de prisão, dois dias depois, ele já tinha fugido.

Paulo Roberto da Silva tinha 36 anos na época do crime. O assassinato aconteceu poucos dias após o término do relacionamento com a vítima, com quem teve uma filha.

Na época, um vídeo gravado após a prisão pela PM de São Paulo mostrava Paulo Roberto confessando o crime. Ao longo da gravação, ele alegou ciúmes após receber fotos de Renata Ranyelle com outro homem na saída de uma festa.

Renata Ranyelle resistiu por seis dias após ser baleada à queima-roupa. ela ficou internada no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, mas morreu no dia 29 de novembro de 2019.

O crime

Imagens de câmeras de segurança flagraram o crime, no dia 23 de novembro, quando um homem adentra a loja em que Renata Ranyelle trabalhava e atira no rosto da vítima após simular um assalto. O criminoso fugiu logo após o disparo e não levou nenhum pertence.

Durante a investigação a Polícia Civil desconfiou da tentativa de latrocínio e, com os depoimentos, apurou que o ex-namorado da vítima, com quem Renata havia terminado a relação uma semana antes do crime, poderia ser o autor do feminicídio. Dois dias depois de ouvi-lo, a Justiça expediu mandado de prisão, mas o homem fugiu.

Fonte: Grupo Cidadão

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