Tremor de terra é registrado em cidades cearenses, como Chorozinho. — Foto: LabSis/ Divulgação
Moradores de cidades do Ceará relataram ter sentido um tremor de terra na noite desta quarta-feira (26). O fenômeno foi percebido em, pelo menos, três cidades: Chorozinho e Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, e Beberibe, no litoral leste.
O g1 entrou em contato com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que monitora tais eventos, e aguarda mais informações.
Morador do Centro de Chorozinho, Augusto Brito fala que sentiu o tremor por volta das 21h50. Outras localidades do município também sentiram. "Muita gente saiu de casa assustado, mas ninguém por enquanto relatou nada grave, nem com as pessoas, nem com as residências".
Ele afirma, no entanto, que a tia dele sentiu de forma mais forte. "Ela sentiu a cama tremer, junto às telhas".
Mais casos no Ceará
No último dia 13, um tremor de terra também foi sentido em Orós, no sertão central cearense. O abalo sísmico teve magnitude de 2,1, conforme o Laboratório Sismológico.
Dois dias antes, a cidade de Senador Sá, na região norte, teve outro abalo de terra, de magnitude 1,5, conforme o laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que monitora tremores na região Nordeste.
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que estuda movimentos sísmicos no Nordeste brasileiro, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica.
As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
O mais forte tremor registrado na região foi também em Sobral, em 2009, e chegou a 4,3. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.
Fonte: g1 CE
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