Allyson e Fátima não estão nem aí para a saúde de Mossoró, só pensam em eleição e o povo que se lasque
Foto: Reprodução Instagram
O título é pesado, eu sei. Polêmico também. Vai ter gente dos dois lados espumando de raiva. Dane-se.
Cansei. Cansei de ver tanta denúncia, tanta reclamação, tanto sofrimento e nada mudar. A saúde pública de Mossoró é um retrato do abandono. Prefeito e governadora estão se lixando para a dor da população.
UPAs lotadas, pacientes jogados em corredores, postos sem médico, maternidade sem obstetra, hospital Tarcísio Maia virando campo de guerra. Gente agonizando, esperando socorro que não vem.
E o que fazem Fátima Bezerra e Allyson Bezerra? Nada. Só pensam em 2026. Ela quer ser senadora, ele sonha em ser governador. Saúde pública que se exploda. Não dá voto, não dá palanque, não rende manchete boa.
Enquanto o povo se vira pra não morrer na fila, os dois jogam o jogo da vaidade. É disputa de ego, de poder, de quem aparece mais bacana no pulinho para o Tiktok. E o povo só serve de escada.
A verdade é dura: Mossoró está largada. Não há diálogo, não há união, não há plano. Só caos. Triste rotina de uma tragédia anunciada.
Nos bastidores, assessores, militantes e puxa-sacos de ambos os lados trocam farpas nas redes sociais. Mas ninguém resolve nada. É briga de vaidade com cheiro de sangue e dor.
E quem paga a conta é o povo pobre, o doente, a mãe que espera atendimento, o idoso que sofre na fila, o trabalhador que não tem pra onde correr.
Político em Mossoró aprendeu a usar a miséria como palanque. E o eleitor, cansado, desacredita.
No fim, sobra a sensação amarga de que ninguém se importa. Nem Fátima. Nem Allyson.
E se você acha esse texto pesado, imagine viver a realidade que ele descreve.
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