sábado, 18 de junho de 2022

Funcionário de banco é encontrado após falso sequestro e confessa farsa para tentar esconder desvios

Silvanópolis fica na região central do Tocantins — Foto: Divulgação/Prefeitura de Silvanópolis

O funcionário de uma agência bancária em Silvanópolis, na região central do estado, é suspeito de forjar o próprio sequestro. Segundo a Polícia Militar, o homem de 34 anos desapareceu por algumas horas e foi encontrado com um ferimento no peito. Durante depoimento ele acabou confessando que a farsa era para tentar encobrir os desvios que vinha praticando há dois anos.

O Banco do Brasil informou, em nota, que "acompanha a ocorrência e, no âmbito de sua atuação, colabora com as autoridades policiais na investigação do caso."

O caso foi registrado na tarde de quarta-feira (15). A PM informou que foi chamada por parentes e informada sobre a suspeita de sequestro. O homem de 34 anos havia saído de casa ainda pela manhã para comprar ração, mas passou horas sem retornar e não atendia o celular.

Equipes da Polícia Militar e Polícia Civil montaram uma força-tarefa e começaram a fazer buscas pela região até serem informadas que a possível vítima tinha sido localizada na saída para Pindorama. Ele apresentava até uma perfuração no lado esquerdo do peito, possivelmente causada por uma faca.

O homem foi socorrido por terceiros e levado até o hospital de Silvanópolis. Na unidade de saúde ele disse ao delegado que no dia anterior tinha sido abordado por dois indivíduos que tentaram extorqui-lo dizendo que se não arrumasse R$ 100 mil até quarta-feira (15) seria sequestrado e teria a família assassinada.

Após ser medicado, o homem foi levado o destacamento da Polícia Militar para prestar mais informações. Segundo a PM, ele acabou mudando a versão e passou a relatar que há dois anos estava desviando de R$ 2 mil a R$ 3 mil, por mês.

Ele também contou que teria tentado simular o sequestro porque um novo gerente assumiria a agência naquele dia e faria a conferência dos valores disponíveis no cofre. Após ser ouvido pelo delegado o homem foi liberado na presença de familiares.

A Polícia Civil informou que por não haver a situação de flagrante, o funcionário que forjou o próprio sequestro não foi preso. No entanto, instaurou um inquérito policial com a finalidade de elucidar completamente os fatos e adotar os procedimentos cabíveis.

Fonte: g1 Tocantins

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